Foram pedaços de lápis
que pintaram minha vida.
Em preto,
em branco,
pintaram meu pranto.
Em vermelho,
minha ideologia.
Em verde,
o interesse pelo campo.
Em amarelo,
um sol que brilha.
Em azul,
um mundo em céu
com um arco-íris
de utopia.
Em cores vivas,
em cores mortas,
são minhas dores.
Não há borracha
de tempo
que apague
minhas cores.
João Felinto Neto
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