sexta-feira, 30 de julho de 2010

Clementina Duarte

Clementina Duarte é formada em arquitetura pela universidade federal de Pernambuco e estudou com Oscar Niemeyer. Considerada uma das maiores designers de joias do mundo , já expôs em renomadas galerias de arte, museus e joalherias na Europa e Estados Unidos .
É também designer de joias ofical do Itamaraty .Tem como  cliente,  o governo brasileiro, que já comprou suas joias para presentear chefes de Estado e monarcas .
Apreciem sua experiência e arte.







"O momento de criação é sempre uma atitude de inspiração, desafio e ousadia. Procurar deixar sua presença no mundo através de algo criado num estilo próprio, numa visão particular".



                                                               Clementina Duarte





terça-feira, 27 de julho de 2010

Hoje

Com toda a seca, frio, ela amanheceu assim...florida...sorrindo para mim...


Hoje é dia de recomeçar... Todos os dias temos a oportunidade de um novo recomeço,
 por isso ...
Recomeça hoje !

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A Prata



Prata

Material nobre usado na confecção de jóias, moedas e objetos de culto, a prata, que serviu como padrão monetário até a primeira guerra mundial, é também muito utilizada na indústria, sobretudo na fabricação de películas sensíveis para fotografia e radiografia.
Prata é um elemento químico puro, metálico, que no estado natural apresenta-se branco e brilhante. No sistema periódico dos elementos, pertence ao grupo de metais de transição e se enquadra na família do cobre e do ouro. Seu símbolo químico, Ag, deriva de argentum (prata, em latim). Dúctil e maleável, de fácil manipulação química e mecânica, a prata é o metal de maior condutibilidade elétrica e calorífica. Na fabricação de dispositivos condutores, no entanto, a indústria dá preferência ao cobre, por ser mais econômico. A prata não oxida em contato com o ar, exceto quando ele contém gás sulfídrico, caso em que escurece. Quando polida, possui excelente capacidade de reflexão. De atividade química discreta, reage com os ácidos nítrico e sulfúrico, com o enxofre e com os derivados deste. Seus sais têm valência um ou dois, pois os átomos de prata compartilham, em combinações, igual número de elétrons.
A prata nativa aflora em superfícies rochosas, às vezes em filões de grande massa e riqueza. Encontra-se principalmente na argentita, bromargirita, cerargirita, proustita e galena (sulfureto de chumbo). Todas as galenas contêm entre 0,01 e 0,05% de prata, mas só recebe, o nome de argentíferas quando seu teor supera 0,5%.
As primeiras civilizações provavelmente obtinham o metal por copelação, nome que se dá ao processo de fusões sucessivas em forno (copela) para separar a prata. Atualmente processa-se o metal por amalgamação, cianetação ou como subproduto da metalurgia do cobre e do chumbo. A amalgamação consiste, basicamente, na pulverização da prata nativa, do sulfureto ou do cloreto de prata. à mistura acrescenta-se cloreto de sódio e calcopiritas. A mistura é dissolvida em mercúrio, o que resulta em um amálgama, do qual se destila a prata metálica. A adição de cianureto de sódio ao minério da prata triturado e queimado com cloreto de sódio resulta em cianureto de prata. Esta, filtrado e tratado com zinco ou alumínio, precipita o metal puro no fundo do recipiente. Dos processos de purificação do chumbo ou do cobre resultam resíduos de prata, ouro e outros metais que se separam por tratamento químico ou eletrólise.
A prata obtida industrialmente é quase sempre impura, com um a dois por cento de outros metais, como cobre e chumbo. Pode-se obter prata de estrema pureza por meio de copelações sucessivas, por eletrólise ou em laboratório. Para obtenção em laboratório, dissolve-se a prata impura com ácido nítrico e trata-se a solução obtida com ácido clorídrico, o que provoca a precipitação do cloreto de prata. Funde-se então o cloreto com carbonato de sódio e dissolve-se em água o produto da fusão, ficando a prata em estado metálico.
Mais dura que o ouro e mais mole que o cobre, a prata em estado metálico tem amplo emprego nas artes e na indústria. é utilizada na produção de objetos de adorno, decoração e uso doméstico, e na fabricação de jóias, medalhas e moedas. Em joalheria, é muito usada na preparação de ligas de ouro. Em liga com o cobre, que lhe confere maior dureza, é empregada ma produção de moedas. Na indústria é utilizada na fabricação de material de laboratório, como cápsulas, pinças e cadinhos, e para espelhar vidros e pratear utensílios. A partir do metal, produzem-se sais de prata para variadas aplicações, em especial na análise química, fotografia e radiografia.
O brometo de prata é aplicado especialmente em fotografia, na fabricação de placas de gelatina e papel fotográfico. O cloreto de prata é usado na fabricação de papel fotográfico e na preparação da chamada prata molecular. O nitrato de prata é empregado na preparação de grande número de compostos, em fotografia, espelhagem e análise química. Em medicina, o nitrato de prata fundido com nitrato de potássio é aplicado para cauterização de tecidos esponjosos e na preparação de muitos produtos farmacêuticos, pois sua propriedade oxidante o torna útil como desinfetante.


Nos últimos anos do século XX o México, Peru, Estados Unidos e Canadá eram os grandes produtores mundiais. Somente a Rússia, com suas reservas nos Urais e na Sibéria, produzia quantidades comparáveis. O Brasil é importador de prata, pois sua produção, que provém do refino do ouro e do Morro Velho e das metalurgias de chumbo e zinco é pequena.